domingo, 30 de janeiro de 2011

Apareceu a Magali... hehehehehe

A foto....



O vídeo....


Um pedaço da entrevista...

Tássia tem como objetivo uma carreira na música. Ela é vocalista de uma banda de rock, a Toxina 13, pretende gravar um CD solo com suas próprias composições e fundou uma companhia de bonecos cantores. As principais influências do trabalho musical são Nirvana, Slave, Ozzy Osbourne, Evanescence.

Pra ver a reportagem toda, clique aqui

E agora, passou no Fantástico....

domingo, 23 de janeiro de 2011

Esta menina é danada... vejam

Maneira especial de ganhar uma graninha e/ou "vender o seu peixe" nas ruas do Rio de Janeiro... Sensacional... principalmente o final... "virou o cabeção".... grande sacada dela... Dança muito... matou a pau... Muito legal !!!
Agora é dar um outro trampo pra menina... vi em seu twitter que ela quer uma oportunidade de emprego melhor... disse que cansa ficar dançando no sol... esquenta o cabeção...hehehehehe
Ela tem talento...

domingo, 16 de janeiro de 2011

"Vou meter um Marlon Brando nas idéias e sair por aí..."

Estava ouvindo, há pouco, no meu carro, o Zé Rodrix (com Sá & Guarabira) cantando "Jesus Numa Moto" e me veio à mente, na hora:

"Que coincidência !!! A semana que passou pensei o tempo todo como a gente, às vezes, se liga no trabalho e nas ocupações do dia a dia deixando de lado o lazer, o "desligamento" que proporciona um belo descanso..."

É que, depois de quase 34 anos de MT, nunca tinha ido a Chapada dos Guimarães e fui conhecê-la semana passada... fiquei encantado com tudo (até com o pequeno caos da pracinha quando cheguei...hehe). Quanto tempo perdi sem ter ido lá !!!! Pena que choveu... corremos do temporal... mas vou voltar lá... claro que vou !!!

Aliás, a volta de minhas filhas que estavam no Rio para Cuiabá, me obrigou a voltar a conviver com outras coisas que não fossem microscópios, lâminas, bichinhos (uns bravos, outros nem tanto...hehehe). Obrigado queridas...

Primeiro, comprei um carro novo depois de 19 anos... hehehehehehe. Claro que não abandonei o Escort 91 que me acompanha (e me ajuda) por todo este tempo. É o "Cicatriz", apelido famoso e conhecido por causa do nome do carro. Mas no meu caso, acho que é mais ainda porque ele não me deixa... é como uma cicatriz mesmo... hehehehe. Nem eu quero isso... viveremos juntos até o final... até quando der... hehehehehe.
Depois, comecei a ir a Cuiabá mais amiúde. Já cheguei a ficar 2 anos sem ir a Cuiabá... vejam só...
E agora, fui a Chapada dos Guimarães, sonho antigo mas sempre adiado. Obrigado à Terezinha, Carol (e todas as tias) que vieram de São Paulo, de férias, e ao Milton, também de lá, amigo das meninas... hehehehe. Depois vou colocar as fotos aqui....

Mas agora é a música... o que ela tem a ver com tudo isso ???? Acho que tudo... só prestar atenção na letra...

Só ler/ouvir a primeira estrofe e já constatamos que tem tudo a ver o que escrevi acima...
Claro que ela foi escrita por quem vivia em metrópole, sendo sugado pelo sistema, que obriga a cumprimento de regras, metas, ter alto desempenho, etc..etc.. Aqui no interior, pelo menos na parte do "conforto de não ser mais ninguém" - muito válido por lá (vejam os famosos com os "paparazzi") - não é tanto problemática, já que o calor humano é mais forte. Mas, pra quem é trabalhador, "corre atrás do prejuizo" diariamente, tenta ser correto, não "deixa a peteca cair", "mexer com gente" (como se diz, sabiamente, por aqui) é sempre estressante... em qualquer lugar... é ou não é?

Sei que muitos - principalmente os mais jovens que poderão ler isso aqui - irão perguntar:

"Mas o que significa meter um Marlon Brando nas idéias e sair por aí ?"

Os mais antigos se lembrarão do artista famoso, que em 1953, estrelou o filme "O Selvagem" (veja a sinopse aqui e o filme aqui) em que ele, Marlon Brando, faz um jovem que comanda uma gangue de motociclistas, fazendo arruaças e incomodando a todos. No filme não fica claro o motivo de sua revolta... ele é apenas, sem explicações, um rebelde sem causa. Começou aí seu sucesso....

Zé Rodrix, em entrevista, disse que "cunhou" a frase depois que viu um grupo de motoqueiros e reparou em um deles que desceu da moto, com sua roupa de couro, e que, ao retirar o capacete, mostrou um senhor, que poderia ser um gerente de banco, um empresário, etc... Aí ele disse pro filho: "Esse meteu um Marlon Brando nas idéias e saiu por aí...", ou seja, se tornou um Marlon Brando, como no filme....

Fui pra internet, pro Google, procurar mais informações e me deparei com dois blogs. Um deles, do Alex Periscinoto, publicitário, traz um texto sobre a Harley-Davidson - "O Cérebro a serviço do coração" - que descreve com perfeição isso tudo aí. Vale a pena ler tudo, mas, quem pra quem não tiver com saco, tirei um pedaço importante:

"...ninguém vai ao concessionário Harley comprar uma “moto”. Simplesmente porque ela não é uma moto. Dizem que ela é uma lenda ou um mito sobre duas rodas. Eu prefiro dizer que é uma alegoria, num dos sentidos descritos pelo Dicionário Houaiss: “modo de expressão ou interpretação (...) que consiste em representar pensamentos, ideias, qualidades sob forma figurada...”. Quem pilota uma Harley não está simplesmente se locomovendo de lá pra cá num objeto motorizado. Quem pilota uma Harley está fazendo um discurso sem palavras, a comunicação não-verbal por excelência. Por onde passa, está dizendo a todos que é um cara que curte viver intensamente, estar on the road, ama música pesada, amigos, roupas de couro preto, bandana, tatuagens de bad boy. Esse é o recado, não necessariamente a verdade, porque esse pretenso garotão malvado, ao tirar o capacete e demais acessórios de figuração, de repente não passa de um pacato e tímido contador beirando os 60 anos, careca, curtindo um final de semana fazendo de conta que é brabo. É bem capaz de, em sua encenação, ele até ter investido numa tatuagem provisória de águia no bracinho magro - e que, prudentemente, é devidamente lavada no banho antes de enfrentar a monotonia do escritório na 2ª. feira...."

Pois o sentido desta música é este... "virar a própria mesa... uivar numa nova alcatéia"
Ser "Jesus numa moto" (vejam que legal este texto aqui) não importando-se com o "preço que eu pague... o negócio é viver".

Pra encerrar, Zé Rodrix morreu há quase um ano, maio de 2009, de mal súbito (deu entrada no Hospital às 0:30 e morreu às 0:45h , isto é em 15 minutos...).

A gente vendo estes acontecimentos na região serrana fluminense (Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo) fica a impressão de que temos que aproveitar um pouco mais... é ou não é ? Talvez não precise ser tão radical... não precisa seguir a musica à risca, mas fica aí a sugestão de reflexão... hehehehehehe. Tenho pensado bastante nisso ultimamente...



Sá, Rodrix & Guarabyra

Composição: Zé Rodrix
Preso nessa cela
De ossos, carne e sangue,
Dando ordens a quem não sabe,
Obedecendo a quem tem,
Só espero a hora,
Nem que o mundo estanque,
Prá me aproveitar do conforto,
De não ser mais ninguém.
Eu vou virar a própria mesa,
Quero uivar numa nova alcatéia,
Vou meter um "Marlon Brando" nas idéias,
E sair por aí,
Prá ser Jesus numa moto,
Che Guevara dos acostamentos,
Bob Dylan numa antiga foto,
Cassius Clay antes do tratamento,
John Lennon de outras estradas,
Easy Rider, dúvida e eclipse,
São Tomé das letras apagadas,
E arcanjo Gabriel sem apocalipse.
Nada no passado,
Tudo no futuro,
Espalhando o que já está morto,
Pro que é vivo crescer,
Sob a luz da lua,
Mesmo com sol claro,
Não importa o preço que eu pague,
O meu negócio é viver,
Sob a luz da lua...
Mesmo com sol claro...
Preso nesta cela...